Afinal, em quem acreditar?

Foto ilustrativa: Google imagens




CAMPINA GRANDE - O Brasil vê, com angústia, o crescimento do número de infectados pelo covid-19, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Bahia (onde acontece as grandes concentrações carnavalescas, como fora visto em fevereiro último), os estados mais afetados.

Mas, entre a realidade dos fatos já registrados e as incertezas do amanhã está a “guerra da informação”. Existem muitos “especialistas” no assunto, embaralhando a cabeça do povo, com informações desencontradas. Uns dizem que a cloroquina é um medicamente que não tem comprovação de eficácia no tratamento da doença. Vêm outros e garantem: O remédio já livrou muita gente das UTIs.

Como já sabido pela metade dos brasileiros, a cloroquina é um medicamento usado no tratamento e profilaxia de malária em regiões onde a malária é susceptível ao seu efeito.

Em alguns tipos de malária, estirpes resistentes e casos complicados geralmente é necessário administrar outros medicamentos. Ocasionalmente, ela é usada no tratamento de amebíase extra intestinal, artrite reumatoide e lúpus eritematoso. É um medicamento de administração oral. Em março de 2020 estava também a ser usado de forma experimental no tratamento de infeções por COVID-19.

Mas em quem confiar?
De um lado, vem parte da Imprensa desmentir informação procedente dos Estados Unidos, segundo a qual aquela nação não permitiu a realização de testes experimentais com a cloroquina. Aí, outra parte da Imprensa, divulga: Vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta terça-feira, 24, durante entrevista à Fox News, que a Administração de Alimentos e Medicamentos aprovou o uso do medicamento cloroquina, utilizado contra a malária, para o tratamento do coronavírus. Em quem acreditar?

Aqui na terrinha, o presidente Jair Bolsonaro virou o “judas Iscariotes” brasileiro depois que ele propagou a cloroquina como a possível alternativa para evitar mortes do causa do covid-19. A Imprensa esquerdista caiu em cima, criticou, berrou e até serviu de porta-voz daqueles que desejam o impeachment dele já que não encontrou outra justificativa.

Em quem mesmo acreditar?
Os que não querem que o país saia dessa crise – pois quanto pior melhor, quanto mais durar, dará voz à esquerda -, malham o presidente, chamando-o de incompetente, destruidor de vidas; que ele precisa passar por testes de (in)sanidade mental. Seguindo possível instrução de alguns políticos, parte da Imprensa ouve profissionais da medicina sobre o caso. E aí, a coisa se complica. Em um canal de TV um médico diz que a cloroquina não é a solução e não aconselha o seu uso. A turma vai à loucura. É como se o Brasil fizesse um gol no último minuto da final de uma Copa do Mundo e conquistasse o título de campeão. Aí vem outra TV faz o mesmo, porém, o entrevistado fala outra coisa. Que o medicamente já salvou inúmeras pessoas do Brasil, que a Anvisa deve seguir com a orientação para a sua pesquisa. E o que acontece em plena entrevista? A TV sai do ar, sem falar na outra que cortou o entrevistado que era a favor do uso da cloroquina.

E nessa “guerra da informação” (ou da desinformação?), a gente vai contemplando uma espécie de manobra para acabar com o vírus, pois a meta é tornar a crise pior, alarmante, pavorasa como forma de prejudicar o mandatário nacional, que já apontou a cloroquina como solução e pediu para o povo voltar ao trabalho.

Enfim, em quem mesmo acreditar?

Gomes Silva
Editor




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Jota Sales, Romildo Nascimento, Gomes Silva, Lázaro Leyson e Morib Marcelo