Reforma administrativa não vai mexer com servidores, diz Bolsonaro

O presidente Bolsonaro disse que areforma não vai mexer nos direitos dos atuais servidores [Foto: google imagens]

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (13) que vai encaminhar o projeto de reforma administrativa ao Congresso na semana que vem. As alas econômica e política do governo travam uma queda de braço sobre o tema.

O presidente disse que a proposta do governo não vai mexer nos direitos dos atuais servidores. Reforçou que só vai valer para quem entrar no serviço público depois da aprovação da reforma. Jair Bolsonaro afirmou que as chamadas categorias de estado manterão a estabilidade.

“Pretendo encaminhar semana que vem, desde que não haja uma marola até lá. Está muito tranquila a reforma; não será mexido o direito dos atuais servidores, inclusive a questão da estabilidade. Quem é servidor continua com estabilidade sem problema nenhum. As mudanças são propostas ao Congresso, que valeriam para os futuros servidores. Algumas categorias teriam estabilidade, alguma diferenciação, porque tem que ter, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Receita”, disse.

A reforma vem num processo de idas e vindas há meses. O texto chegou a ser fechado pela equipe econômica, mas não foi apresentado publicamente. De um lado, o grupo político teme o desgaste de mexer com o funcionalismo público em ano eleitoral: são mais de 600 mil servidores na ativa. Do outro, o grupo liderado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a urgência das mudanças para reduzir os custos da máquina administrativa e ajudar a equilibrar as contas do governo, que tem nos gastos com pessoal uma das suas maiores despesas.

A reforma pretende diminuir o número de cargos e de servidores; permitir contratações temporárias; acabar com promoções automáticas por tempo de serviço, como é hoje - elas seriam apenas por mérito; e deixar a estabilidade restrita a algumas carreiras.

Da Redação com G1/Jornal Nacional


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Jota Sales, Romildo Nascimento, Gomes Silva, Lázaro Leyson e Morib Marcelo