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Wilson Santiago pode perder o mandato. Depende da Câmara dos Deputados [Foto: google imagens] |
BRASÍLIA - Em
requerimento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da
República (PGR) solicitou a juntada do relatório das buscas e apreensões
realizadas na investigação contra o deputado federal Wilson Santiago (PTB/PB).
O material foi apreendido em dezembro de 2019, na Operação Pés de Barro, em
cumprimento a ordem judicial do relator do caso no STF, o ministro Celso de
Mello. Na oportunidade, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em
endereços como as residências do parlamentar tanto em João Pessoa (PB) quanto
em Brasília (DF).
A
denúncia contra o parlamentar e demais envolvidos aguarda apreciação do STF. Na
inicial da ação penal foi pedido o desmembramento do Inquérito 4800 para
continuidade da apuração dos fatos relacionados aos crimes de lavagem de
dinheiro, fraude à licitação e peculato que teriam sido levados a efeito pelos
denunciados, com a autuação de novo Inquérito.
Além
das buscas, o ministro determinou, à época, o afastamento de Santiago de suas
funções e a prisão de outros quatro denunciados. Ainda em dezembro do ano
passado (dia 21), o deputado federal e outras seis pessoas foram denunciadas
pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa por desvios de
recursos públicos destinados à construção de uma adutora essencial para reduzir
os efeitos da seca no interior da Paraíba.
Os
documentos apreendidos pela Polícia Federal foram anexados à PET 8637, no
âmbito da qual foram cumpridas as medidas cautelares e cujo sigilo foi retirado
no dia 28 de janeiro por decisão do ministro Luiz Fux que, naquele momento,
respondia pela Suprema Côrte.
O
deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, disse que até esta
quarta-feira, a casa deve definir a situação do parlamentar paraibano.
Da Redação
Com informação do clickpb
Com informação do clickpb
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