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Foto ilustrativa: google imagens
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BRASILIA - Tomei conhecimento através de
matéria da Agência Brasil, que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna
(DPMFi), que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno, teve o
estoque reduzido em 0,63% em janeiro, passando de R$ 4,083 trilhões para R$
4,057 trilhões. É dinheiro demais, minha gente!
Diz a matéria, que a redução
deve-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 55,43 bilhões na dívida
mobiliária (em títulos) interna, compensado, em parte, pela apropriação
positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a
mês), no valor de R$ 29,75 bilhões.
O resgate líquido de títulos
da Dívida Pública Mobiliária Interna, diz a matéria, deu-se pela diferença
entre o total resgatado (embolsado pelos investidores) – R$ 122,28 bilhões – em
relação ao volume de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que somou R$
63,67 bilhões.
De acordo com o
coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital, 95,4% dos
recursos resgatados se referem a títulos prefixados, cuja taxa de juros é
definida no momento da emissão e não varia ao longo do tempo.
Mercado externo
O estoque da Dívida Pública
Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, aumentou 3,86%,
passando de R$ 165,68 bilhões para R$ 172,07 bilhões entre dezembro de 2019 e
janeiro deste ano. O principal motivo foi a alta de 5,92% do dólar no mês
passado. A moeda norte-americana é o principal fator de correção da dívida
externa.
A variação do endividamento do
Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela
internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
Além disso, pode ocorrer
assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição
ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma
determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate
de títulos, como observou-se ao longo do último mês.
Variação da DPF
Este ano, a Dívida Pública
Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões, segundo o
Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2020, apresentado no
mês passado.
Os fundos de investimento
seguem como principais detentores da Dívida Pública Federal, com 26,95% de
participação no estoque. Os fundos de previdência (25%) e as instituições
financeiras (23,71%) aparecem em seguida, na lista de detentores da dívida.
Os investidores não residentes
(estrangeiros) apresentam aumento de participação, atingindo 10,89% em janeiro.
Os demais grupos somam 13,46% de participação, segundo os dados apurados no
mês.
Em relação à composição da DPF
de acordo com os tipos de títulos, os papéis corrigidos por taxas flutuantes
tiveram aumento de participação e representam hoje 39,6% do total da dívida,
seguidos pelos papéis prefixados, que tiveram redução na participação (de
30,97%para 29,52%) devido principalmente ao resgate líquido em janeiro, acima
de R$ 100 bilhões.
A participação dos papéis
corrigidos pela inflação subiu de 26,04% para 26,6%. Os títulos do grupo
cambial, que sofrem variação com base na taxa de câmbio, tiveram sua
participação aumentada para 4,27% do montante total da DPF, principalmente por
causa da alta do dólar no mês passado.
Gomes Silva
Editor com informação da Agência Brasil
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