Pacientes internados com dietilenoglicol no sangue consumiram cerveja Belorizontina no fim do ano passado Cristiane Mattos/O Tempo/Folhapress/Folhapress |
POMPÉU (MG) - A
Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira, 15, a morte de mais
uma vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso),
provocada pela ingestão de dietilenoglicol, substância anticongelante
encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Trata-se da
terceira vítima, considerando o caso de uma moradora de Pompéu, na região
Centro-Oeste de Minas Gerais, informado ontem pela Secretaria Municipal de
Saúde.
“O
corpo está sendo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para processos de
exames e pericia”, disse a corporação, em nota, sem detalhar informações sobre
a identidade da pessoa. Informou apenas que estava internada em um hospital da
rede Mater Dei, em Belo Horizonte. A instituição disse que a família da vítima
não autorizou o compartilhamento de informações com a imprensa.
Oficialmente,
a Polícia Civil mineira contabiliza apenas duas mortes, pois ainda não
confirmou a relação da vítima de Pompéu, comunicada ontem, com os casos
relacionados à cervejaria Backer. A lista atualizada da Secretaria Estadual de
Saúde de Minas Gerais inclui dezessete casos, sendo duas mortes, também
desconsiderando o caso de Pompéu.
O
Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais aponta que três
lotes da Backer indicaram a presença de dietilenoglicol, tanto de amostras
recolhidas na casa de pacientes, como no depósito da empresa. São eles:
L2-1354, L1-1348 e L2-1348. Perícia da própria cervejaria também indica ter
encontrado a substância em garrafa no depósito da empresa. Fundada em 1999, a
empresa é pioneira na produção de cerveja artesanal em Minas Gerais e já
conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais.
Da
Redação
Com
informação da VEJA.COM
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