Gomes Silva
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Veja
os dois antes mesmo de Nova Previdência. Todos sabem que Maia queria outro no
lugar do Bolsonaro
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Vergonha, falsa defesa da
previdência, volta da velha política e uso da internet de forma errada. Tudo
isto está revestindo a Nova Previdência Social de problemas, o que poderia
atrapalhar a sua aprovação – se não fosse a pressão do povo pelas novas
mudanças.
É uma vergonha vê uma Câmara de
Deputados – não todos os deputados -, trabalhando para atrapalhar as mudanças
que tanto o povo brasileiro espera. Foi para isso que essa turma aí foi eleita.
A começar pelo presidente da República, que teve seu plano de governo aprovado
em “plebiscito” (leia-se: eleição presidencial em 2018).
Agora, quando esperamos a Câmara
colaborando, estamos vendo uma “briga” desnecessária visando tão-somente
atrapalhar. Tanto é verdade que o presidente da “Casa” comprou brigada com
quase todo staff do governo Bolsonaro. Maia quer impedir a tramitação do
projeto anticrime elaborado pelo ministro da Segurança, Sérgio Moro. Ele quer
tratar da segurança do povo somente depois da provação da Nova Previdência,
que, pelo visto, vai levar muito tempo e causar muita confusão.
Por que confusão? Porque existe
dois fatos antagônicos envolvendo o governo e a Câmara dos Deputados (Leia-se
Rodrigo Maia, no meu entender). Todos sabem que Maia é defensor da velha
política (o toma-lá-dá-cá), marcada pela troca de vantagens. E Maia sempre foi
um expert nesse assunto. Foi assim com Dilma e com Temer. Ou alguém está
esquecido?
Pois bem, agora, Maia está
encontrando dificuldade de ser o Maia de antes, pois o atual governo venceu as
eleições de 2018 com a mensagem de moralizar o país em todos os setores da
sociedade, principalmente acabar a mamata dos partidos políticos nos
ministérios. E ele cumpriu isso. Rodrigo Maia está de orelha em pé. Ele não vai
conseguir articular a aprovação da Nova Previdência sem o “toma-lá-dá-cá”? Por
isso, está deixando essa articulação e passando a responsabilidade para o
presidente da República, Jair Bolsonaro (que não gostou da ideia), dizendo que
o presidente deve tratar o assunto pessoalmente com os partidos políticos,
alegando problemas com Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Realmente, Carlos
tem exagerado em suas postagens no twitter. Ele precisa de uma freio da família.
Contudo, o problema de Maia é outro. Apesar de estar distante da Capital das
Decisões políticas do Brasil, mas antenado com o que ali acontece, entendo que
partidos políticos colocaram Rodrigo Maia numa “saia injusta”, cobrando cargos
federais nos estados e a liberação de verbas. Da mesma forma como faziam
anteriormente. Os deputados dificultam o voto para barganhar favores. Até
quanto isto vai perdurar em nosso País?
O que deixa o brasileiro irritado
é ver Rodrigo Maia em manchete no Jornal O Globo: Maia se mantém na articulação
e diz que governo é um “deserto”. Esse “deserto” a que Rodrigo se refere é a
ausência do “toma-lá-dá-cá”. E Bolsonaro sempre afirmou: “Se for para ser
presidente e seguir as mesmas práticas de governos anteriores, prefiro tomar
água de coco na praia”. E os brasileiros aprovaram essa postura de tal forma
que o elegeram presidente. E não tem que abrir mão. O presidente não pode andar
na mãos dos deputados. Então, não precisa de presidente. É só colocar Rodrigo
Maia na presidência... ou, outro qualquer na escala de sucessão. E pronto!
Aí, Rodrigo Maia vem com essa: “O
presidente trata com os partidos e quando ele achar que tem votos suficientes,
me diz e eu coloco o projeto em votação”. Essa é uma declaração típica de quem
não capacidade para assumir aquela casa. Ou seja, ele (Bolsonaro) trata com os
partidos, resolvam as exigências dos deputados e depois diz quando o projeto
deve ser colocado em discussão e votação.
Eu quero ver se o projeto da Nova
Previdência vai ser engavetado por Maia, esperando o “faz-me-rir”? Seja corajoso,
coloque o projeto em discussão e vamos ver quem – entre os deputados -, votarão
contra a Nova Previdência!!!
Outro detalhe: A Nova Previdência
vai cortar “gordas” aposentadorias. Inclusive dos deputados, que conquistarem
daqui por diante. Mas é justamente isso que os brasileiros esperavam acontecer.
Aquela velha “estória” de enganar o povo dizendo-lhe que, “essas mudanças vão
prejudicar os pobres e assalariados” não funciona mais. Tudo é conversa fiada.
O povo está se libertando dessas mentiras.
Na realidade, os prejudicados serão
eles mesmos que verão o fim de muitas mamatas. Esse mesmo povo vive de salário
mínimo. Eles, não!
Com esses "sugadores" fica difícil, realmente, uma nação que clama todo dia por moralização!
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