População da Venezuela clama por libertação do regime de Nicolás Maduro

País vizinho quer seguir o exemplo do Brasil, que se libertou da “esquerda” comunista, que estava no poder há vários anos

O deputado Juan Guaidó espera apoio da população para marcar novas eleições na Venezuela [Foto: google imagens]
Aos poucos a América do Sul vai se libertando de regimes totalitários, a exemplo do que aconteceu recentemente no Brasil com a vitória do deputado federal Jair Bolsonaro para a presidência da República. Outros países da região pensam também nessa libertação. Um deles é a Venezuela, onde o carrasco Nicolás Maduro iniciou um novo mandato nesta quinta-feira (10) sem o reconhecimento da maioria da comunidade internacional.

Nesta sexta-feira (11), o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, pediu o apoio de cidadãos, dos militares e da comunidade internacional para assumir o comando do Executivo. A ideia dele é convocar novas eleições, pois, segundo disse, “o poder foi ´usurpado´ por Nicolás Maduro”.

Juan Guaidó assegurou que a Constituição lhe dá legitimidade para exercer o cargo da Presidência da República e convocar novas eleições. Contudo, precisa do apoio dos venezuelanos para tornar isso um fato real.

"Devem ser o povo da Venezuela, as Forças Armadas, a comunidade internacional que nos levam a assumir claramente o mandato que não vamos deixar escapar, que vamos exercer", comentou.

A Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, continua funcionando, mas teve seus poderes esvaziados por Maduro quando este convocou uma Assembleia Constituinte, em 2017, para a qual se elegeram apenas seus apoiadores, e que se sobrepõe à outra casa legislativa.

CONSTITUIÇÃO
Um dos artigos da Constituição da Venezuela, citados pelo deputado Juan Guaidó, é o 350, que estabelece que "o povo da Venezuela, fiel à sua tradição republicana, à sua luta pela independência, paz e liberdade, não tomará conhecimento de nenhum regime, legislação ou autoridade que contradiga os valores, princípios e garantias democráticos ou mine os direitos humanos", segundo informa o jornal local "El Universal".

Nos EUA, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, um crítico contundente do regime de Maduro, prontamente chamou Guaidó de "presidente interino" da Venezuela no Twitter.

Nesta quinta-feira (10), tão logo Maduro tomou posse para um novo mandato, a OEA aprovou uma declaração em que não reconhece a legitimidade do novo mandato de Nicolás Maduro na Venezuela.

Por sua vez, o governo venezuelano fez um comunicado em que "rejeita os resultados" da sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA; e afirmou que Maduro foi "reeleito pelo soberano povo venezuelano" em maio do ano passado.

DESESPERO
O desespero toma conta do povo da Venezuela, que está imergida em uma grave crise política e econômica nunca vista antes naquele País. Essa tensão já obrigou mais 2,3 milhões de pessoas a fugir da Venezuela nos últimos quatro anos, segundo informações da UNO.

Segundo informações oriundas da Venezuela, o País enfrenta escassez de alimentos e medicamentos e sérios problemas na área financeira.

Por: Gomes Silva
Da Redação

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